31/01/2007

Miopia(s) 1

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um imperador turvo
impera num sem sentido
descoberto de sentidos
não dorme sonos indolentes

sem sonhos sem quimeras sem ilusões
míope de honras de louros de triunfos
apela grita e risca
avidamente

penedos e rochedos
abalados tremidos assustados
sedimenta diáfanos sóis
luzentes ardentes cegos

ditosos caminhos percorridos
de um futuro adiado
mas apetecido

6 comentários:

  1. Estou pasma pela sinceridade, até foi bom, porque estava indecisa sobre uma atitude a tomar e isto decidiu-me!
    Homens não há mesmo nada a fazer, serão sempre uns eternos trogloditas.....

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  2. ai, ai, ai, missixty
    o teu comentário deixa-me apreensiva... espero que a tua decisão seja acertada!
    a interpretação do sentido da poesia cabe a cada um evidentemente...
    e desculpa discordar mas os homens não são nada disso...
    a eterna questão masculino/feminino não faz sentido!
    há algumas mulheres tão trogloditas como alguns homens, não achas?!

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  3. Imperador? Gostava de ser :) por razões nacionais e, também, pessoais.
    Um beijo
    Daniel

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  4. a pirata
    assertivo, seguramente!

    a daniel
    todos temos os nossos impérios mais, ou menos, visíveis, mais, ou menos, nossos...
    bj

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  5. Cheguei numa busca na net sobre telas do petit price e, encontrei o seu blog que adorei, virei mais vezes

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