02/02/2007

Delírio(s) 1

.
febril
cedes à angústia de esboçar
triângulos e círculos
losangos e rectângulos
numa geometria da afeição
demente e alienada
colateral e simplificada

o silêncio suaviza a distância
entre ti e a tua ausência
imóvel e determinada

alísios ventos sopram
pelo equador da tua ideia
e inventam uma rosa dos ventos
com cardeais pontos reinventados
sonhados

desorientado
navegas pelas marés diletantes
de oceanos pacíficos
distantes delirantes dissecados
naufragado
contudo

4 comentários:

  1. Há aqui qq coisa que não bate certo. Podes ser carangueijo de nascimento mas tens a veia poética de balança. Confere com os papás a data de nascimento.
    Tinhas uma música tão profunda e tão romântica e, de repente, cruxificas-nos com esta coisa que me faz lembrar o PS e o indizível Guterres que nos atirou prá miséria.
    Foi um lapso teu ou é pura perversidade?!

    Nota: Parabéns por teres um blog de postagem simples.

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  2. eu tb acho. esta música...valha-nos deus e os anjos...mas se quisermos analisar isto com maior profundidade, só mesmo um jantar ou almoço nos faria perceber o que está por detrás de tamanhas manobras perigosas no IP4

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  3. Simplesmente adorável o teu poema geométrico :)

    BFS **

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  4. a jg
    os balanças são poetas??? conheço 3 e nenhuma tem esse dom... até bem pelo contrário.Uma prova que a astrologia é um entretenimento para o espírito;

    a altino
    o almoço ou jantar não daria para explicar... é que há «coisas» mesmo inexplicáveis! :-) mas quando quiseres, podemos discutir... já vi que gostas de uma boa discussão e há cada vez menos pessoas que consigam fazê-lo!

    a ambos
    o meu filho fez precisamente o mesmo comentário!!! mas ouçam até ao fim a playlist... mas concordo que não se compara à brasileira! na música os meus gostos são muito eclécticos!

    a sem-comentarios
    obrigada pela tua opinião!
    pelo menos não «bateste» na música! :-)

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