14/02/2007

Delírio(s) 2

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não me entendem as palavras num estar de doer

ontem e amanhã sem hojes que não sinto mares magoados

alienados correm voluptuosos de rios sem margens

de lágrimas transpiradas suores e desejos corruptos e sumidos

mea culpa de mim possuída de ímpetos arrebatados impulsivos

em sombras de ontens e de clarões de amanhãs

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