08/10/2007

Distância(s) 2

.


parto sem quadrantes, nem astrolábios, nem balestilhas
sem coordenadas geográficas irrompo
por entre jardins de tulipas roxas
e esquivo-me para refúgios gerados em ventres férteis e frondosos
reduzidos a escalas celestes e universais
descanso na rosa-dos-ventos que aponta a direcção
para infinitos afluentes de qualquer lugar
sem patamares e sem razões



.

7 comentários:

  1. Duas medidas de uma distância que te aproxima, assim, de em verso pensar, o eu, teu.

    É bondade aí
    ou
    ingenuidade aqui?

    ResponderEliminar
  2. O pirata-vermelho disse com as palvras que eu gotaria de ter escrito.
    Beijos Irene

    ResponderEliminar
  3. Para quê, coordenadas ou distâncias , azimutes ou orientações, o interessante é partir. Razões...???????

    bj
    carlos

    ResponderEliminar
  4. Também eu acho que não são precisas razões para percorrer as distâncias, nem palavras arrevezadas que reportem os percursos...

    (Vejo que também o pirata reencontrou nas estrelas este caminho...! Bom regresso! E, já agora, perdoa-me uma clara alusão ao nick que aparece aqui... :-)) )

    ResponderEliminar
  5. De olhos fechados, portanto...?
    Mas o que interessa é o caminho e não a chegada, digo eu, ainda que ela aponte para "infinitos afluentes".
    Bom Domingo, beijinhos.

    ResponderEliminar
  6. a todos
    a demora da resposta deve-se a falta de tempo e a muitos outros factores... andava um pouco desmotivada com a aparência do blogue!
    Obrigada pelos comentários e pelas visitas.

    ResponderEliminar

Aqui pode deixar:
um sorriso, uma lágrima;
uma pincelada, um rabisco;
uma crítica, um conselho;
uma vírgula ou um ponto final.