Rasgo lágrimas de papel
de invernos distantes
retidas no lastro da lareira
consumida pelo tempo
recuo por trilhos de serenos olhares
que me afagam os cabelos
eivados de ternuras avoengas
e pinto mãos enrugadas e calosas
nas paredes de casas fantasmas
percebo sorrisos remotos
que embalam sonhos e premonições
Bonita tela onde o relevo das cores e sorrisos embelezam sonhos e quimeras...
ResponderEliminarbeijo
uma tela distante no tempo povoada por uma avó que deixou muitas saudades... sem sonhos nem quimeras...
ResponderEliminarbj