14/01/2008

Remar contra a maré

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Remar contra a maré será uma expressão que traduz a persistência em afirmar ideias, princípios e postura na vida, apesar das adversidades que surgem em cada esquina.

Ficar de braços cruzados enquanto engolimos sapos acarreta consequências para a integridade moral, que pode destruir, corroer e lançar o ser humano num labirinto até se perder, sem bilhete de regresso.

Não dar o braço a torcer quando a crença de que o lado certo é mais forte do que qualquer evidência que nos queiram impingir, traz, com o passar do tempo, alguma debilidade de comportamento que pode levar, de vez, a perder a cabeça e a viver eternamente no mundo da lua!

Pôr as cartas na mesa pode custar os olhos da cara e levar-nos a passar o tempo com a pulga atrás da orelha.

Ser um osso duro de roer pode granjear o respeito e a admiração dos outros que, sentindo-se de mãos atadas, acabam, por vezes, a trepar paredes!

Quantas vezes se recebe um balde de água fria, por tentarmos manter a verticalidade que nos distingue de alguns zeros à esquerda que se pavoneiam sem pés nem cabeça na calçada atapetada de vermelho!

Riscá-los do mapa seria a solução mais confortável e deixaria margem para a evolução natural das coisas, antes que se transformassem em meras baratas tontas preocupados em infernizar a vida dos outros!

Mas, convenhamos que, fazer uma tempestade num copo de água, não contribui, de modo nenhum, para pôr os pontos nos is. Por vezes, é recomendável mandar essa gente pentear macacos e fazer vista grossa às asneiras que cometem.

Não adianta chorar sobre o leite derramado nem bater na mesma tecla! Importa antes armarmo-nos até aos dentes, arregaçar as mangas e meter mãos à obra!

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7 comentários:

  1. Adoro esta arquitectura! Utiliza materiais originais com muita imaginação, num desenho totalmente inovador e cheio de uma confortável verdade! :-)

    Irene, bela construção!

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  2. olá

    gostei bastante!
    nada consigo acrescentar,
    realmente és uma artista em constante evolução e ebulição, parabens.


    beijo terno

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  3. Como dizia Mao, "O povo é uma fonte inesgotável de saber".
    Um beijo Isa

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  4. Ups, enganei-me no nome. Desculpa-me.
    Beijo

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  5. saudades?! sim desde que sejam do nbosso futuro!

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  6. E que a força não te falte para cumprir tantos quase-adágios...
    Um beijo
    Daniel

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  7. Engraçado sem dúvida! Adorei a maneira como jogaste com as expressões! Parabéns :)

    ***MUAH***

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