31/03/2008

Permanências 3



Foto: http://www.palinchak.com/



permanece uma angustiosa inquietação

de traçar uma espiral tridimensional

que equaciona o campo das hipóteses

e exercita a razão geradora

de contradições do pensamento

que avança da afirmação da negação

para a caducidade do espírito

distende a resistência

e infere antíteses implícitas

em axiomas e regras que assolam as divergências

Irene Ermida

5 comentários:

  1. Cara Irene,

    passei por aqui para lhe confidenciar que tenho informações que reputo seguras em como o filme "Amor em tempo de cólera" afinal até está bastante bom, com uma óptima representação de Bardem, uma boa descrição histórica, e uma grande fotografia.
    Valerá a pena morder a língua?

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  2. permanece uma angustiosa inquietação
    -------------
    Sem angústia não haveria os momentos bons. E se não conhecêssemos a angústia, não daríamos valor aos momentos de quietude.
    Fica bem.
    E a felicidade por aí.
    Manuel

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  3. a pulha garcia

    obrigada pela confidência que me deixou a pensar se a minha visão do filme teria toldada pela magnífica narrativa escrita pelas mãos do G. Marquez... talvez reveja o filme para descobrir algum lado que me ficou obscuro. Os olhos por vezes enganam!

    a de-propósito
    concordo. Sem a «desgraça» nunca daríamos valor ao que de bom a vida oferece!

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  4. talvez permaneça uma perturbadora inquietação, mas não serão as divergências uma forma de convergirmos?
    Um beijo, Irene

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  5. Estes três poemas, que podiam ser um só, estão ao melhor nível do que li teu.
    Gostava de ter sido eu a escrevê-los, mas para tanto o meu engenho não chega...

    Bom resto de semana, beijinhos

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