
Foto: Günter Griesmayr
na minha torre de menagem
sonhava defesas indestrutíveis
sonhava defesas indestrutíveis
no meu abrigo fortificado
entre ameias e muralhas
sonhava solidões e indiferenças
entre ameias e muralhas
sonhava solidões e indiferenças
inventei valas e fossos
construí pontes levadiças
construí pontes levadiças
envolta numa armadura de opaco nevoeiro
sobrevivi a batalhas e esquivei-me a flechas
resisti até aos limites da força
sobrevivi a batalhas e esquivei-me a flechas
resisti até aos limites da força
e... num minuto, fui cercada pelo luar
e as estrelas segredaram-me palavras...
soltas e demolidoras
que me catapultaram para fora de mim
e as estrelas segredaram-me palavras...
soltas e demolidoras
que me catapultaram para fora de mim
desferem-me golpes e resisto...
afinal onde está a lua? - pergunto às estrelas
Irene Ermida
A lua está lá... escondida mas apenas por um bocadinho!
ResponderEliminarBrilhará novamente para ti!
Beijinhos
Obrigada pela visita e pelas palavras.
ResponderEliminarInteressante a semelhança entre os «nossos» poemas... :))
Espreitando Irene, espreitando. A Lua é uma permanência. Que ela te ilumine os dias, amiga.
ResponderEliminarBeijinhos
Gostei muito. As palavras segredadas têm uma força demolidora. Quantas vezes cedi ao seu quente e leve sussurro...
ResponderEliminarZé
a spectrum
ResponderEliminarum banho de luar em noite de lua cheia, não é?
a Zé
há sussurros incontornáveis