02/06/2008

Adivinhação


Foto: Narcis Virgiliu
arrisco uma palavra solta
que me rasga latitudes infinitas

duendes e magos rastejam
sob o lodo inundado de um querer
que emerge do nada

videntes e bruxos consomem
fogos distintos de um sentir
perdido por oráculos obstinados

e os destinos fragmentados pelas estrelas
desviam rumos pendulares
sem rota predestinada

Irene Ermida

4 comentários:

  1. olá irene felizmente para mim e como digo no final do texto [é pura ficção] no entanto muito obrigado pelas tuas palavras e podes entrar sempre que queiras!

    também gostei muito dessa poesia em que as mãos fizeram malabarismo aos dedos e resultado uma docura de magia!

    bjs...

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  2. jorge

    a avidez com que li o texto levou-me até ao ponto final e não dei conta do parágrafo que refere que se trata de ficção. Felizmente!
    Obrigada pelo comentário.

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  3. Gostei muito do teu poema.
    " e os destinos fragmentados pelas estrelas desviam rumos pendulares sem rota predistinada" - fez-me pensar na falta de rota nos últimos tempos da minha vida.
    Beijinhos

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  4. sunshine
    Na vida há fases assim que, por vezes, são necessárias à nossa evolução; certamente que, em breve, encontrarás o caminho a seguir. Obrigada pela visita e pelas palavras.

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