
desfile de imagens subtis serpenteiam pelo olhar cego a traços nítidos impressos em letras desenhadas com mão firme guiada por um fio de seda envolvente embrenhado em ideias condensadas que chovem na madrugada ventilada e fresca surpreendida pelo sol acordado à pressa e esfrega os olhos ainda dormentes dos sonhos inconsistentes que projectaram raios de luz frágeis e apagados em qualquer rosto embriagado de um sentir imerso num dizer do silêncio
Irene Ermida
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