Antevejo formas lunares
de um eclipse sideral
numa órbita imaginária
de sentidos e odores
Não distingo o volume
atreito a rumos e,
numa trajectória repentina,
afasto a neblina
que me inflama a retina
numa percepção clara
da unidade absoluta.
Vocalizo a tua presença
num efémero murmúrio
da voz do silêncio.
Irene Ermida
Deixo um beijo pelo poema que é sublime. Posso? Obrigado.
ResponderEliminarbom fim de semana
afasto a neblina
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Seria bom que a dissipássemos de vez. Passaríamos a ver as coisas de forma mais clara.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel
joão
ResponderEliminarpodes... :))
de-propósito
para apreciar a força do sol, nada como atravessar a neblina... que traz, necessariamente a luz do dia
olá. espreita e... diz qq coisa
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