18/10/2010

VI



um relógio que não marca o tempo esquecido entre milhares de sombras indistintas como se um arco-íris gritasse de dor entre os ramos entrelaçados de uma qualquer árvore erguida no fundo de uma avenida deserta de gente e de palavras enquanto o mundo gira e se descobrem novas galáxias para onde voam pensamentos e desejos inoportunos clandestinos  pérfidos que não engolem mentiras nem verdades porque a verdadeira razão não existe nem o universo nem o rosto que surge nos meus olhos.

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