SEM LIMITES, SEM FRONTEIRAS, SEM TEMPO, SEM ESPAÇO, SEM COR, SEM NACIONALIDADE, SEM SEM SEM...
28/02/2008
Palavras geométricas
as palavras fluem em segmentos convexos
e expiram no vértice circunflexo
de alguém sem nome e sem origem...
do ângulo côncavo explodem destinos
que percorrem distâncias sem rumo,
de tempos sem dias para projectar estrelas
irrompem círculos desenhados no ar,
de cenas sem história e sem actores
resplandecem horizontes sem trajectória,
em pontos de fuga sem passado
convergem perspectivas grotescas...
fractais pulverizados de infinitos detalhes
distorcem a semântica dos sentidos
recolhidos em fragmentos anónimos...
20/02/2008
19/02/2008
Alice (?) no país das maravilhas...
Não sabia... mas fiquei a saber!
Não sabia que vivia no país das maravilhas!
Não sabia... mas fiquei a saber...
...que é tão fácil atravessar o espelho e viver no mundo da fantasia, em que a harmonia, a alegria, a esperança preenchem o nosso dia-a-dia.
Por um qualquer truque de magia, o importante é elevarmo-nos acima das comezinhas preocupações da vida e criar uma nova realidade de acordo com o que nos convém.
Só assim, poderemos manter a nossa sanidade mental!!!
Não sabia... mas fiquei a saber!
Que neste país "real", há canais de televisão que deixam qualquer "Alice no país das maravilhas" explanar os seus sonhos e fantasias durante 50 minutos...
Agora compreendo a necessidade de uma
E se cada um de nós tivesse a oportunidade de explanar os nossos sonhos e fantasias durante 50 minutos num canal de tv?!
Seria uma terapia insubstituível e decerto seria mais fácil passar através do espelho e mantermo-nos do lado de lá!
15/02/2008
Perplexidades
Seguramente a imagem da esquerda enternece os corações mais empedernidos...
A da direita assusta os mais destemidos...
Sem querer entrar em polémicas ou emitir qualquer juízo de valor, apenas exprimo a minha perplexidade perante alguns casos que vão sendo divulgados na comunicação social:
"Os quatro cães de raça rottweiler que mataram Vira Chudenko, de 59 anos, ucraniana, na Várzea de Sintra, foram abatidos logo no dia do ataque (anteontem), por ordem da procuradora-adjunta do Tribunal de Sintra e sem ter sido cumprido o prazo mínimo de 15 dias estipulado na lei para o despiste da raiva. O seu dono ficou em liberdade, com termo de identidade e residência."
Nunca saberemos se a «raiva» foi o motivo do ataque, assim como nunca saberemos o que sentiu a vítima nesse momento!
"Agarrei-o e ordenei-lhe que a soltasse. Obedeceu de imediato. Acho que nem se apercebeu do que fez porque estava calmo, como se tivesse estado a brincar"; Visivelmente emocionado, André Fernandes não consegue perceber o que aconteceu. Garante que "o Apolo era um cão dócil, muito meigo e estava connosco desde que nasceu há sete anos. Nunca revelou sinais de agressividade". Acredita que a explicação poderá estar no facto de cão e criança nunca terem brincado juntos."
A dor e a consternação que, sem dúvida alguma, tal situação gera, será indescritível e, só nesse contexto, poderá ser entendida esta declaração... (?)
Para mais informações:
11/02/2008
Agitação
forro-me do avesso com veludo suave
e desenho-me de vermelho sangue
moldo-me em formas de cetim macio
e transpiro odores floridos
trajo-me de seda natural
e escoo-me em pálidos fluidos
derreto-me em vibrações contínuas
e respiro palavras ofegantes
dilato-me nas ondas de calor
e irrompo em lufadas ciclónicas
adormeço em sonhos tranquilos
e sorrio olhares amendoados
04/02/2008
DESAFIO: «O idiota e a moeda»
Há dias recebi no meu endereço electrónico a seguinte história:
O IDIOTA E A MOEDA
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
Respondeu o tolo: - Eu sei, ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.
No final desta história tão simples, alguém deduzia a moral.
Lembrei-me então de colocar um desafio aqui no blogue e esperar que dêem asas à vossa criatividade, imaginação e capacidade crítica.
Aceitam-se sugestões para a «moral da história» e haverá apenas duas regras:
1. As respostas são aceites até 15 de Fevereiro;
2. Após essa data serão publicadas em simultâneo.
O IDIOTA E A MOEDA
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
Respondeu o tolo: - Eu sei, ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.
No final desta história tão simples, alguém deduzia a moral.
Lembrei-me então de colocar um desafio aqui no blogue e esperar que dêem asas à vossa criatividade, imaginação e capacidade crítica.
Aceitam-se sugestões para a «moral da história» e haverá apenas duas regras:
1. As respostas são aceites até 15 de Fevereiro;
2. Após essa data serão publicadas em simultâneo.
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