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páginas divididas em partes iguais sem rótulos nem verdades adormecidas em veredas singulares percorridas por existências similares e anódinas na permanência agrilhoada num tempo seco e trivial inquantificável e imenso interrompido por um luar dominado pela noite enevoada de ruídos inexplicáveis projectados ostensivamente no delito cometido sem pudor preconizado por entidades feéricas que dançam sob a chuva que atrai gotas minúsculas que se unem numa trajectória de queda no cume de montanhas inatingíveis
Irene Ermida
1 comentário:
outro bom segmento.
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