estranho-me no véu de minúsculas
que em vão cobre o meu nome
não me sinto ali no papel
nem me vejo mulher
na translúcida passagem
por lugares distantes das minhas mãos
dos meus olhares vazios
nasce a vontade de encher o mar
de estrelas e de cavalos
num galope desenfreado
retenho uma imagem opaca
da ínfima realidade que sou
Irene Ermida
2 comentários:
Irene,
ínfima, que NADA!
Tem um dia (que 'dizem' ser da Mulher!) muito Feliz! seguido de muitos outros não menos fantásticos!
deixo um abraço, o sorriso de sempre e saudades!
mariam
Do muito e bom que tenho lido no seu blog, este é um dos meus posts favoritos.
Gostei muito.
Bjs
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