Antevejo formas lunares
de um eclipse sideral
numa órbita imaginária
de sentidos e odores
Não distingo o volume
atreito a rumos e,
numa trajectória repentina,
afasto a neblina
que me inflama a retina
numa percepção clara
da unidade absoluta.
Vocalizo a tua presença
num efémero murmúrio
da voz do silêncio.
Irene Ermida
4 comentários:
Deixo um beijo pelo poema que é sublime. Posso? Obrigado.
bom fim de semana
afasto a neblina
----------
Seria bom que a dissipássemos de vez. Passaríamos a ver as coisas de forma mais clara.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel
joão
podes... :))
de-propósito
para apreciar a força do sol, nada como atravessar a neblina... que traz, necessariamente a luz do dia
olá. espreita e... diz qq coisa
Enviar um comentário