na penumbra do amanhã
que chega ainda hoje
no cais de embarque
não parto sem ti
e entrego-me ao tempo
e dele depende a saída
de voltar a ser
inquebrantável no propósito
de, pela última vez,
adormecer sem sonhar
com águas salgadas revoltas
e acordar num beijo
temperado de paixão.
Irene Ermida
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