és a metade que me nega
que se recusa no tormento do esquecimento
és o sinal longínquo de um barco arrancado às tormentasamputada do meu corpo, exilada no teu deserto
os olhos já não são olhos
e as mãos abrem-se no limiar do sorriso
não há invenção de dias e de noites
há a tristeza e os tremores das lágrimas
que se escondem em poesia.
Irene Ermida
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