é como se realmente te importasses... mas, no fundo, já nada importa. Alheio ao que sinto: dor, deceção, desalento, indiferença, solidão. São derrotas consecutivas como se o amor me estivesse vedado cada vez que o meu coração desabrocha e acredita. Vale a pena? Já nada vale a pena... Acena-me a luz para logo a seguir cair na escuridão. Abre-se a porta para imediatamente entrar num castelo sem saída. São becos com uma luz ao fundo que se apaga sempre que me aproximo. E a réstia de esperança que alimento esvai-se no nevoeiro denso do medo. Só o mar me entende, só o mar me ama com tal força que me mantenho viva dentro de mim para mim.
Com tanto para dar, para partilhar, para oferecer... e a vida devolve-me mágoa e desgosto. O tempo não pára e os segundos correm velozmente para um abismo sem retorno. E, no entanto, (não te amo).
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