12/07/2012

 

quero lá saber da poesia

essa volúpia de palavras que arremessa sentidos

achados no vento e nas estrelas



quero lá saber de poetas

que criam miragens em horizontes obscenos



quero lá saber de poemas

que enchem a vida de ar e de sonhos

contornos de ser num jogo de espelhos



quero, só quero, as linhas invisíveis que traçam pontos

entrecruzados nos mistérios da poesia



(vou ali sonhar um mar de estrelas e depois, talvez, volte...)
 


Irene Ermida

1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Mas eu quero saber de ti e da tua poesia. SEmpre fizeste boa poesia e, a julgar por este poema, o teu talento continua em alta...
Um beijo, querida Irene.