quero lá saber da poesia
essa volúpia de palavras que arremessa sentidos
achados no vento e nas estrelas
quero lá saber de poetas
que criam miragens em horizontes obscenos
quero lá saber de poemas
que enchem a vida de ar e de sonhos
contornos de ser num jogo de espelhos
quero, só quero, as linhas invisíveis que traçam pontos
entrecruzados nos mistérios da poesia
(vou ali sonhar um mar de estrelas e depois, talvez, volte...)
Irene Ermida
1 comentário:
Mas eu quero saber de ti e da tua poesia. SEmpre fizeste boa poesia e, a julgar por este poema, o teu talento continua em alta...
Um beijo, querida Irene.
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