30/10/2006

em 14 de Março de 2006 escrevi:

a ponte inexistente viola as fronteiras da dúvida
que serpenteia como um rio entre montes e vales
até à exaustão

o fogo alastra pelos poros da certeza evidente
que permanece livre como uma ave viajante
até ao limite

a ignorância domada infiltra-se na teia do sentir
que freme revoltada como a estrela sumptuosa
até ao infinito

a freima perpétua galopa no vácuo obscuro
que investe hostilmente como o guerreiro
até à extinção

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