Foto: www.odeoda.com
curvaturas esdrúxulas
incidem em esferas de espelhos
sonoras e brilhantes
desato os atilhos das convenções
que oprimem explosões de lágrimas
cambaleio
entre aspas e reticências
numa ilusão suave e intensa
de um querer interrogativo
aposto de exclamações
finais
sem quanto sem quê sem qual
incidem em esferas de espelhos
sonoras e brilhantes
desato os atilhos das convenções
que oprimem explosões de lágrimas
cambaleio
entre aspas e reticências
numa ilusão suave e intensa
de um querer interrogativo
aposto de exclamações
finais
sem quanto sem quê sem qual
4 comentários:
Confesso que li este poema com olhar de prof. de línguas (não tanto de literatura), descortinando múltiplas explorações possíveis...! :-)
Talvez tu, autora, não tenhas reparado. Vê bem...!
(Pois)
Eu só li, poeta do meu espanto.
Que belo sensu!
E...
não és tu, pois não?
ponto final? ou novamente reticencias?
olá,
Não sou professor nem de linguas nem de literatura, mas sou aluno...da vida intensa...
Sem falsas modéstias, e sem pretender de forma alguma, ser um expert...talvez , e com a sua permissão,autora,gostaria simplesmente deixar estas pequenas notas....e se calhar tb daquilo q não é para entender, mas sentir,para q servem as reticências, as aspas, as interrogações e as exclamações,se não se consegue quebrar as convenções e deixar rolar as lágrimas e libertar as explosões de afectos , por vezes escondidos e reprimidos, e tudo aquilo q nos faz vibrar e tremer entre as aspas e as reticências??????????????????
Se mo permite querida autora, nem atilhos nem amarras, nem ninguém a impeça de GRITAR......aí encontrará o quanto o quê e com qual.
Aluno da vida,
Carlos
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