08/10/2007

Distância(s) 2

.


parto sem quadrantes, nem astrolábios, nem balestilhas
sem coordenadas geográficas irrompo
por entre jardins de tulipas roxas
e esquivo-me para refúgios gerados em ventres férteis e frondosos
reduzidos a escalas celestes e universais
descanso na rosa-dos-ventos que aponta a direcção
para infinitos afluentes de qualquer lugar
sem patamares e sem razões



.

7 comentários:

-pirata-vermelho- disse...

Duas medidas de uma distância que te aproxima, assim, de em verso pensar, o eu, teu.

É bondade aí
ou
ingenuidade aqui?

PostScriptum disse...

O pirata-vermelho disse com as palvras que eu gotaria de ter escrito.
Beijos Irene

Carlos disse...

Para quê, coordenadas ou distâncias , azimutes ou orientações, o interessante é partir. Razões...???????

bj
carlos

Maria Manuel disse...

Também eu acho que não são precisas razões para percorrer as distâncias, nem palavras arrevezadas que reportem os percursos...

(Vejo que também o pirata reencontrou nas estrelas este caminho...! Bom regresso! E, já agora, perdoa-me uma clara alusão ao nick que aparece aqui... :-)) )

Maria Manuel disse...

Correcção: arrevesadas.

Nilson Barcelli disse...

De olhos fechados, portanto...?
Mas o que interessa é o caminho e não a chegada, digo eu, ainda que ela aponte para "infinitos afluentes".
Bom Domingo, beijinhos.

Irene Ermida disse...

a todos
a demora da resposta deve-se a falta de tempo e a muitos outros factores... andava um pouco desmotivada com a aparência do blogue!
Obrigada pelos comentários e pelas visitas.