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parto sem quadrantes, nem astrolábios, nem balestilhas
sem coordenadas geográficas irrompo
por entre jardins de tulipas roxas
e esquivo-me para refúgios gerados em ventres férteis e frondosos
reduzidos a escalas celestes e universais
descanso na rosa-dos-ventos que aponta a direcção
para infinitos afluentes de qualquer lugar
sem patamares e sem razões
.
7 comentários:
Duas medidas de uma distância que te aproxima, assim, de em verso pensar, o eu, teu.
É bondade aí
ou
ingenuidade aqui?
O pirata-vermelho disse com as palvras que eu gotaria de ter escrito.
Beijos Irene
Para quê, coordenadas ou distâncias , azimutes ou orientações, o interessante é partir. Razões...???????
bj
carlos
Também eu acho que não são precisas razões para percorrer as distâncias, nem palavras arrevezadas que reportem os percursos...
(Vejo que também o pirata reencontrou nas estrelas este caminho...! Bom regresso! E, já agora, perdoa-me uma clara alusão ao nick que aparece aqui... :-)) )
Correcção: arrevesadas.
De olhos fechados, portanto...?
Mas o que interessa é o caminho e não a chegada, digo eu, ainda que ela aponte para "infinitos afluentes".
Bom Domingo, beijinhos.
a todos
a demora da resposta deve-se a falta de tempo e a muitos outros factores... andava um pouco desmotivada com a aparência do blogue!
Obrigada pelos comentários e pelas visitas.
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