04/02/2008

DESAFIO: «O idiota e a moeda»

Há dias recebi no meu endereço electrónico a seguinte história:

O IDIOTA E A MOEDA

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

Respondeu o tolo: - Eu sei, ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.


No final desta história tão simples, alguém deduzia a moral.
Lembrei-me então de colocar um desafio aqui no blogue e esperar que dêem asas à vossa criatividade, imaginação e capacidade crítica.
Aceitam-se sugestões para a «moral da história» e haverá apenas duas regras:
1. As respostas são aceites até 15 de Fevereiro;
2. Após essa data serão publicadas em simultâneo.

4 comentários:

jg disse...

Quando te divertes a tomar por tolo o teu semelhante, o tolo és tu.

Vício disse...

O maior prazer de um homem inteligente é armar-se em idiota diante de um idiota que se arma em inteligente

Anónimo disse...

Sem originalidade, mas aqui valem as velhas máximas " quem tudo ker tudo perde". e "não custa viver o que custa é saber viver".

Irene Ermida disse...

Obrigada por participarem neste desafio.

A propósito desta história, ocorre-me dizer:
- as aparências iludem, por isso, será errado subestimar a inteligência dos outros, mesmo que nos pareçam perfeitos idiotas;

- a auto-análise e questionamento dos nossos actos é fundamental para não fazermos papel de idiotas;

- o excesso de ambição pode deitar tudo a perder.

«Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.»