Um domingo diferente e igual a tantos outros. Em cima da hora, e num telefonema rápido perguntei: há almoço para mais dois? Do lado de lá, ouvi a voz meiga que me dizia, claro que há, mas não sei se o teu filho gosta, Então o que é?, Arroz de lampreia, ele é capaz de não gostar, Ele gosta, de certeza, como a mãe.
Lá fomos a carregar no acelerador mais do que devia, mas a estrada convidava e o tempo também. A lampreia estava uma delícia, mas resisti à tentação de me servir segunda vez, a pensar na balança e no tempo primaveril que convida a umas roupas mais leves.
Com a conversa posta em dia e a tarde a ameaçar tornar-se noite, regressámos à cidade, onde me esperava algumas tarefas domésticas enfadonhas que tratei de executar depressa. Vim, entretanto, visitar o meu blogue sem intenção nenhuma de escrever. Só ver... e, assim que me deparei com a página aberta, recuei e não me revi no último post! Como se um intruso (aliás, intrusa!) tivesse forçado a entrada e ocupasse agora um espaço que antes era só meu. Uma estranha sensação a que senti!
E decidi eliminar esse vídeo que mostrava declarações da senhora Ministra da Educação à RTP 1 há alguns meses atrás.
É que neste espaço quero só que permaneça o meu lado oculto que desvendo num registo distinto do dia-a-dia, para que possa libertar ideias, pensamentos, sensações, emoções ao sabor das palavras...
Irene Ermida
2 comentários:
De repente damo-nos conta que os prazeres estão mesmo nas coisas simples, não é?
Um beijo Irene
a spectrum
é verdade e esquecemo-nos disso tantas vezes!
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