Foto: Palinchak Mikhail
o magma que permanece em mim
subitamente emerge
através das fendas vulcâncias
que me afastam dos rios e dos mares
nessa erupção sintáctica
revejo ancestrais demónios
em versos livres submersos
revejo ancestrais demónios
em versos livres submersos
oscilo no relevo dos períodos e das orações
que, voláteis, explodem em efusivos sintagmas
e abrem crateras vazias de entendimento
alheios à fonética acústica
e enredados em enunciados fervilhantes.
Irene Ermida
4 comentários:
...agradei-me neste mistifório de sintaxes e no elixir gramatical...
entre magmas,erupções e explosões...
e em tudo que desafia a etimologia de amar.
...que a intensidade do acento tónico te inebrie em fonéticas e conjugações dos verbos incandescentes......
bj
Uma bela prova
vulcânica
a carlos
ainda bem que causei todas essas "vibrações"...
bj
a mar arável
obrigada pela visita e pelas palavras.
O poema é excelente, nem podia ser outra coisa já que foi escrito por ti. Mas retenho, satisfeito, que o magma permanece em ti... o único problema serão as crateras vazias de entendimento...
Beijinhos.
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