Foto: Narcis Virgiliu
arrisco uma palavra solta
que me rasga latitudes infinitas
que me rasga latitudes infinitas
duendes e magos rastejam
sob o lodo inundado de um querer
que emerge do nada
sob o lodo inundado de um querer
que emerge do nada
videntes e bruxos consomem
fogos distintos de um sentir
perdido por oráculos obstinados
fogos distintos de um sentir
perdido por oráculos obstinados
e os destinos fragmentados pelas estrelas
desviam rumos pendulares
sem rota predestinada
desviam rumos pendulares
sem rota predestinada
Irene Ermida
4 comentários:
olá irene felizmente para mim e como digo no final do texto [é pura ficção] no entanto muito obrigado pelas tuas palavras e podes entrar sempre que queiras!
também gostei muito dessa poesia em que as mãos fizeram malabarismo aos dedos e resultado uma docura de magia!
bjs...
jorge
a avidez com que li o texto levou-me até ao ponto final e não dei conta do parágrafo que refere que se trata de ficção. Felizmente!
Obrigada pelo comentário.
Gostei muito do teu poema.
" e os destinos fragmentados pelas estrelas desviam rumos pendulares sem rota predistinada" - fez-me pensar na falta de rota nos últimos tempos da minha vida.
Beijinhos
sunshine
Na vida há fases assim que, por vezes, são necessárias à nossa evolução; certamente que, em breve, encontrarás o caminho a seguir. Obrigada pela visita e pelas palavras.
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