silhueta derramada na sombra de um tronco imponente inclinado no cima da serra onde o sol descansa nas ínfimas ervas daninhas e não sem sono perturbado ou tranquilo semeado de sonhos diletantes e ingénuos com vaidades ocultas entre as folhas das árvores secas e centenárias que abrigam segredos eternos sem princípio e sem fim numa continuidade impermeável a qualquer contingência temporal ou erupção de vulcões (porque não?) de lava desenhados a preto e branco ausentes de cor e de calor
Irene Ermida
1 comentário:
Bom registo, muito bem.
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