e saio de mim pelo rio
que nasceu floresta no mar
sem extensão, sem espaço
imagem que me afasta e me aproxima
do centro, tímido e húmido, informe
sem perdão,
caminho entre as vozes
de silêncios
quem murmura palavras
atrás da cortina secreta
sonha-me inteira
atrás da cortina secreta
sonha-me inteira
e não sou eu que mudo o som
que não se ouve
que não se ouve
Irene Ermida
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