e num regresso inflexível
renasce a semente amarga que
impedida de crescer
semeia as nuvens nos meus lábios
vem beber na queda da lágrima
levada pelo vento
entontecida e estranha
no segredo de uma boca
há uma borboleta que apaga a memória.
Irene Ermida
1 comentário:
Não adormeças...
Este teu poema é um bom regresso. Escreves tão bem ou melhor que a outra Irene... eheheh...
Um beijo, querida amiga.
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