da vida e do tempo que se perde
em minutos de sofreguidão
rumo a incertezas que se inventam
és certeza em mim
convictamente acordada
de temores e distâncias
que se encurtam
de tão perto que te ouço
respirar
submetida por palavras
escondidas
em gestos reprimidos
de ternuras desejadas
escondidas
em gestos reprimidos
de ternuras desejadas
regresso
daí onde adormeces
adiada por excessos de dias
espero
porque quero e porque sei
essa espera
de pétalas feita
daí onde adormeces
adiada por excessos de dias
espero
porque quero e porque sei
essa espera
de pétalas feita
4 comentários:
parei por aqui.
gosto destas leituras da vida 2.
:-)
... e depois, ainda por cima, o casamento entre a imagem e o poema é sempre assim, perfeito.
1 beijo com uma pontinha de inveja assumida.
minutos de sofreguidão que valem por si só e ficam para sempre marcados...
a adesenhar
leituras que a vida oferece, sem nós as pedirmos...
o imprevisível que nos surpreende!
a salta pocinhas
também gostei muito da imagem! desconheço o fotógrafo mas foi de facto muito feliz na captação desta leveza!
a vício
é isso mesmo, marcados para sempre!
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