Não sei porque escreves...
por que respiras palavras
e por que as provocas
por quem as sentesou por quem as apagas
risco-as e sopro-lhesesvoaçam leves e compactas
mancham o branco esquecido
com nódoas doridas
em páginas amarelecidas
fulgurantes correm
numa libertinagem infrene
generosas oferecem ternurasnuma libertinagem infrene
e amam intensamente
suaves sensuais submersas
sensitivas saudosas sarcásticas
elegem-te e cingem-te
excessivas ou sóbrias
fascinam-me
sensitivas saudosas sarcásticas
elegem-te e cingem-te
excessivas ou sóbrias
fascinam-me
2 comentários:
Desta, quero a minha percentagem.
Fui eu que pedi!!!
A última estrofe, em particular, está soberba!
Bj
a jg
nunca consegui explicar esta minha necessidade de escrever...
quando me sentei, após ter lido o teu comentário, não imaginava que pudesse sair o que quer que fosse e, quando comecei, saíram 3 de rajada! e ainda terminei o pérola(s) só que estava em rascunho e não havia meio de sair...
sempre funcionei melhor sob pressão!
obrigada pelo estímulo... um destes dias começo a escrever por encomenda e sempre ganho uns dinheiritos :-) :-) :-)
já agora, a poesia 'vende-se'???
e já agora, o que escrevo é 'poesia'?
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