desassossega-me a chuva
em corpo de gente
que desfia palavras
e gotas
loucas de vento
e de esperança
que ficam no tempo
impenetrável e esférico
não sonho distâncias
nem amarguras
limpo as estrelas do céu
e bebo a água
do tempo da chuva.
Irene Ermida
2 comentários:
Olá Irene,
não te sabia poeta do vento, da chuva e do desassossegoe da esperança. Parabéns. JP
Obrigada pela vista, João
São meros percursos alternativos para manter a lucidez activa. :)
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