Estendo o manto do sono
nas minhas pálpebras de azul
e sustento os sonhos de vapores
que me embaciam o olhar adormecido.
Recuo apressadamente sob o véu ligeiro
de vermelho e de pérolas colorido
e languidamente deito-me na mesa rósea
coberta de invernos severos e tórridos
Preencho-me de talvez e de certezas
e agito o polvilho de censuras
que se enredam nos meus pés
como se âncoras fossem.
Levanto a poeira cósmica do livro proibido
e durmo nas páginas amenas da loucura.
2 comentários:
concordo contigo...
e então nas páginas da loucura...
lindo, bravo,
delicioso este texto.
beijo ameno
a carlos
nas páginas «amenas» da loucura, disse, escrevi eu...
bj
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