enrolo-me em sombras
ogivais e transitórias
expostas
ao olhar descuidado, fatais
da mão espalho a quietação
de dedos rigídos e inertes
e do gesto
interrompo o sentido
para o templo recuo
e de costas voltadas
solto génios que trauteiam o teu passo
incauta avanço
em contínua transgressão
de limites de céus e de mares
ogivais e transitórias
expostas
ao olhar descuidado, fatais
da mão espalho a quietação
de dedos rigídos e inertes
e do gesto
interrompo o sentido
para o templo recuo
e de costas voltadas
solto génios que trauteiam o teu passo
incauta avanço
em contínua transgressão
de limites de céus e de mares
5 comentários:
Que pintura engraçada!
Põe a cara toda.
mas...
não te percebo o sentido
de -para o templo recuo
e de -incauta avanço
e
de -e de costas voltadas
e de -em contínua transgressão
enrolas-te-me?
a pirata vermelho
seja muito bem aparecido!
é impossível recriar a parte restante do rosto... não existe no original; mas, se se vier a proporcionar, ainda publico uma foto minha com uma borboleta pintada no rosto! :-)
O sentido de «...» será sempre o que quiseres e nunca o sentido que lhe dou.
Solto as palavras e, a partir daí, deixam de ser minhas e passam a ser de quem as lê (acho que já tinha dito isto), se não se perderem no silêncio ou na sombra...
olá! mas será que conheço mesmo este olhar? Acho que sim! Será mesmo? Confirma-me. Beijo
a anónimo
tu achas que sim, mas eu tenho a certeza que não... ora repara bem!!!
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