http://prismes.free.fr/myst.htm
imito o som da ave que, frenética, enceta um voo delirante
esbarro no remoto muro de solidez e opacidade
mãos revoltas tão vazias e cheias de tudo
rebelo-me contra vagas de saudades que povoam recantos ocultos
tropeço na lágrima obstinada reflectida no espelho
embaciada na solidão que deixaste
um mundo de sombras coexiste
de mim de ti
p'ra nós
6 comentários:
Irene,
Há uma relação directa entre o conteúdo das tuas postagens e a hora a que as escreves/editas. Isso leva-me a crer que as editas em directo, certo?!
em directo, a «quente», sem premeditação, ao sabor das ideias, sentimentos, emoções... «tout court»... :-)
Foste "mimetizada"... :-)
Bom fim de semana!
E sendo tu, que mais haverá por aí? :)
Um beijo
Daniel
a maria manuel
isto é «artifício» poético, nada mais... eu e as palavras e elas comigo; apenas e só. (?)
mimetismo implicaria «transfigurar-me» em função dos outros, por isso, não me parece... mas a interpretação é sempre livre!
a daniel
um «eu» que se distancia de si mesmo para se ver a si própria: um óptimo exercício! :-)
beijo
Desculpa, queria dizer que foste "memetizada"... :-) e é um desafio em cadeia, mas sem imitações...!
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