20/06/2007

Inevitável (2)

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é inevitável permanecer sôfrego de sentir
é inevitável conservar o impulso de respirar
impregnada de aromas de lua cheia
descanso de partidas de mim sem chegada
resvalo pelas encostas da essência
renuncio a abstractos arquétipos
e galgo painéis de utopias delirantes
destituídas de razão e de sentido
que ofendem insípidos figurantes
em cera colhidos
pasmo de incrédulas paixões
que se adivinham e nunca são

1 comentário:

Carlos disse...

que teimoso ainda não fui.....
Mas tens toda razão do Mundo, também eu pecador e simples mortal digo o mesmo, obrigado pela coragem .............