apago as luzes e cerro as janelas numa escuridão cega e muda em que se funde um azul etéreo e o silêncio degolado por soluços e lágrimas diz que já é tarde para lamentações e queixumes de nada vale atrasar o passo perante a voracidade das emoções que agonizam de tanto ardor mas vem a chuva e a lua anoitece tão determinada que parece uma criança adormecida num canto de uma rua qualquer só porque tem sono e não precisa de mais nada nem ninguém se importa com ela assim indefesa mas livre.
2 comentários:
Deixo uma palavra apenas:
gostei
obrigada...
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