a noite desponta
a lua desenha-se
vibram as estrelas
esmorece a luz
e o sonho torna-se vida
os vultos agitam-se
os medos pulsam
pressente-se a solidão
acaricia-se a quimera
e o sonho solta-se lento
o fantasma aparece
a visão mortifica
estremecem as paredes
tremem as janelas
e o sonho voa
o sonho parte
o sonho morre
5 comentários:
... no dia seguinte desperta o sol e o sonho ganha alento novamente...
por isso não deixes o sonho morrer, porque, por cada sonho que deixas morrer, é uma parte de ti que também desaparece!
Tens toda a razão, por isso ainda ando por cá!!! :)Viva e sonhadora, sempre, e não desisto dos meus sonhos. Não é o sonho que comanda a vida?!
subscrevo lover,
nunca deixes o sonho morrer!!!
o sonho é alimento!
quando se fica sem sonhos, dá-se início a uma morte lenta...
A croqui
Concordo plenamente. e quantos mortos vivos andam por aí!!! Esta poesia escrevi-a há uma década atrás, numa fase menos boa... Nunca abandonei os meus sonhos, embora tenha despertado de alguns que, por sua vez, foram substituídos por outros com mais força.
Obrigada pela visita.
Zé
Também as boas memórias podem alimentar sonhos! Não é por acaso que se diz «recordar é viver»! Há momentos que perduram para sempre e pessoas que ficam sempre em nós.
Beijo
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