29/01/2007

Mundos à parte

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O Universo, na sua acepção cosmológica, exerceu, desde sempre, um desmedido fascínio no Homem que se dedicou a encontrar explicações para a sua origem, existência e até futuro.

"E se um dia ou uma noite um demónio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indizivelmente pequeno e de grande em tua vida há-de retornar para ti, e tudo na mesma ordem e sequência."
Retirado daqui

Nietzsche concebeu a teoria do eterno retorno que assenta no pressuposto da existência de um movimento circular do tempo e das coisas, o que implicaria que tudo voltasse a acontecer uma infinidade de vezes. Por exemplo, amar a vida com o máximo de intensidade, significaria que isso se repetiria infinitamente. É linda esta metáfora, não é?!
Aliada ao amor fati poderia ser uma alavanca para nos apartar dos momentos desagradáveis com que o quotidiano nos vai pulverizando.
Lembro-me de A vida é bela, um filme que merece uma reflexão pela abordagem que faz do lado negro da vida digerido de forma positiva.

Este devaneio germinou a partir da visita ao sítio: the elegant universe uma aliciante sugestão do nosso já habitual comentador pirata vermelho.
Vale a pena!!!

1 comentário:

Irene Ermida disse...

Der Sinn ist immmer frei...und jetzt mein Deutsch ist sehr schwach!

(dia 6 de Fev. vou iniciar um curso livre de Alemão na universidade cá da terra para recuperar... afinal são 20 anos sem contactar com a língua e a minha memória nunca foi famosa!!! Por isso, tem dó de mim, está bem?!)