APRENDER
Depois de algum tempo, aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. (...)
E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tens na vida. (...)
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradas
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém.
Algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas tu serás em algum momento, condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes.
E, finalmente...
Aprendes que o tempo, não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores.
E percebes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da vida! (...)
E só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar, o medo de tentar!
4 comentários:
A Carlos
Não identifico a peça a que pertence este excerto... diz lá, ok?
E quanto ao resto não te penitencies; estava no meu momento de «lavar a alma» mas já produziu efeito tipo espinafres no Popeye, ou poção mágica no Obélix!!!
A eterna incompreendida... :-)
Um beijo ti!
Gostei muito do texto, das suas verdades lapidares e gostaria de saber a referência bibliográfica completa... Pode ser?
só sei que nada sei... estou à espera que o Carlos diga...
Irene: A "sua casa" é bem simpática. voltarei mais vezes.
Um bom ano
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