Caminhei junto ao rio e porque te digo e te penso, apesar de tudo!
dizer-me de ti:
erro numa ausência prescrita
pelo teu olhar que me importuna
de noite de dia
de dia de noite
a tua ausência vem do mar
da lua do sol
da areia do rio
do campo da cidade
do perto do longe
não sucumbir
às tuas palavras
que de tão ocas
fazem sentido
no limiar do absurdo
tingir o teu cabelo
adulterar os teus olhos
mudar a tua voz
até que a ínfima minudência
detenha memórias
e enfim
dizer-me sem ti
3 comentários:
uma ausência assim está bem presente e será por muito tempo...
digo.te...gostei de ler.te
jocas maradas
a pirata vermelho
fico sem palavras...
o que seria a vida sem poesia?
e concordo... «poetisa» rima com «camisa»... :-)
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