Esperança
Que vacila
E se perde.
Cansada e viva,
Extenuada.
A madrugada vem
E renasço.
Que vacila
E se perde.
Cansada e viva,
Extenuada.
A madrugada vem
E renasço.
O sol não se põe
e a luz ofusca a razão.
Cega-me a claridade
Da lua cheia, esmoreço.
A lágrima hesita
E une-se em fio
À minha desgraça.
E tu dormes
E não sonhas.
Não vês o buraco
Onde caio.
Acordas e vais,
tonto e apressado.
E não tropeças
Nas lágrimas
Que não viste.
06/10/95
1 comentário:
muito bonito este poema. forte, marcante...adorei
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