14/01/2007


Esperança
Que vacila
E se perde.
Cansada e viva,
Extenuada.
A madrugada vem
E renasço.

O sol não se põe
e a luz ofusca a razão.
Cega-me a claridade
Da lua cheia, esmoreço.

A lágrima hesita
E une-se em fio
À minha desgraça.

E tu dormes
E não sonhas.
Não vês o buraco
Onde caio.
Acordas e vais,
tonto e apressado.
E não tropeças
Nas lágrimas
Que não viste.

06/10/95

1 comentário:

Anónimo disse...

muito bonito este poema. forte, marcante...adorei