18/02/2007

Obscenidade(s) 3

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num carrossel de segredos entre sussurros e medos
giram as mãos em desvarios momentâneos
pelos cabelos cruéis que afagados adormecem
sob um luar de verão ainda distante
não te olho

num ingénuo delírio inflamado
encosto-me sem reservas inúteis
a um calor irresistível de sonhos castos
sucumbo ao hipnótico momento intacta
e não te quero
assim assim


1 comentário:

Irene Ermida disse...

a foto é linda não é?!
traduz tanto ao mesmo tempo: sensação de movimento, de liberdade, de leveza, de indiferença, longe do «chão»...
nunca experimentei estar assim suspensa (fisicamente, pelo menos!)