cativa numa amena existência
presa em remotas viagens
vagueio por alucinantes muralhas
de areia construídas
num casulo fingido de valentia
refugio-me insignificante
de dores e pavores
numa firmeza de papel
arrasto mágoas e sentires
de ti em mim
e invento saídas
que nunca serão
querer
reinventar palavras e momentos e avançar num futuro
de perdições e amores
redesenhar planos e esboços e investir num há-de vir
redesenhar planos e esboços e investir num há-de vir
de tresvarios e vontades
transitar pelas margens de seres sem nunca o ser e soltar nós
transitar pelas margens de seres sem nunca o ser e soltar nós
de ti e de mim
2 comentários:
irene
"cativa numa amena existência..."
vou passar a estar mais atento aos teus textos.
será que teremos publicação de um livro para breve!
:-)
:-)
não me vejo ainda empaginada, não me concebo folheada por dedos sem fim... por enquanto... um dia... talvez...
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