E o vento levantou o véu sem pretensões nem dilações. A meio caminho estanquei, impávida e impotente, com os olhos pregados no horizonte envolto numa névoa indistinta de cores e de formas.
O mar plagiava os uivos de uma dor distante e recusada perante a margem profana e ambígua de um fim suspenso, como se de um início se tratasse.
O ar recuou domado por um impulso de jejum libidinoso e mumificou-se num suspiro escultural de eterna beleza, inextinguível, captada por efémeros instantes.
O tempo susteve-se numa indiferença paraplégica e a linfa inverteu o movimento circulatório, elevando a esperança até ao infinito.
Espero, perseverante… como se da espera urgisse a esperança.
O mar plagiava os uivos de uma dor distante e recusada perante a margem profana e ambígua de um fim suspenso, como se de um início se tratasse.
O ar recuou domado por um impulso de jejum libidinoso e mumificou-se num suspiro escultural de eterna beleza, inextinguível, captada por efémeros instantes.
O tempo susteve-se numa indiferença paraplégica e a linfa inverteu o movimento circulatório, elevando a esperança até ao infinito.
Espero, perseverante… como se da espera urgisse a esperança.
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