A chama derrete a vela
a cera queima os dedos
os nervos, até…
a dor não doer mais!
De novo a cera envolve um corpo inerte
o coração pára de bater
o pensamento dissipa-se
e nada fica, até…
a morte não matar mais!
O sublime declina
purifica a alma
que nada é.
O exorcismo mítico
do peso vagueia
pelos séculos
e faz ruir
e regressar às origens
Mais nada é, é pó
que se desprende
percorre o universo
brilha nas estrelas
cintilantes e artificiosas
que sobrevivem ao Tempo
e arrebatam as novas gerações.
Sem comentários:
Enviar um comentário