Hoje não há palavras... apetece-me um bloqueio de ideias e de sensações... livre para voar em espiral pela imaginação do vazio...
Um cansaço cretino desmaia pelo meu corpo que, indolente, vagueia por aí...
Uma inércia inexaurível invade o espírito e trauteio a canção:
«Vem no fim da noite sem avisar
Dança no silêncio no teu olhar a chamar por mim
A chamar por mim…
Chega com a brisa que vem do mar
Brinca no meu corpo a desinquietar, como um arlequim,
como arlequim…
Chega quando quer e não quer saber
Nem do mal que fez ou que vai fazer, é um tanto faz…
Querer ou não querer…
Chega assim cavaleiro andante,
Louco e triunfante
Como um salteador
Pra no fim nos deixar a contas
Com as palavras tontas
Que dissemos por amor…»
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