29/11/2006

(IN) autenticidades 3



Hoje não há palavras... apetece-me um bloqueio de ideias e de sensações... livre para voar em espiral pela imaginação do vazio...

Um cansaço cretino desmaia pelo meu corpo que, indolente, vagueia por aí...

Uma inércia inexaurível invade o espírito e trauteio a canção:

«Vem no fim da noite sem avisar
Dança no silêncio no teu olhar a chamar por mim
A chamar por mim…
Chega com a brisa que vem do mar
Brinca no meu corpo a desinquietar, como um arlequim,
como arlequim…
Chega quando quer e não quer saber
Nem do mal que fez ou que vai fazer, é um tanto faz…
Querer ou não querer…
Chega assim cavaleiro andante,
Louco e triunfante
Como um salteador
Pra no fim nos deixar a contas
Com as palavras tontas
Que dissemos por amor…»

Sem comentários: